Depois de um bom café da manhã, todos se prepararam para sair e curtir o dia. O pai, um homem calmo, tranquilo, paciente, já havia ficado pronto e estava tirando o carro da garagem, junto com o neto e a filha caçula dentro do carro e aguardavam anciosamente a chegada da chefe da família, para poderem se colocar em movimento.
Enquanto ele descia a pequena rampa da garagem, eis que a matriarca aparece na porta. Com a maior classe fecha a porta, desce os grandes degraus da entrada, verifica que o portão de acesso está trancado. Sem a chave do cadeado em mãos resolve desfilar na calçada interna até a garagem, por onde sairia e aproveitaria para fechar o portão.
Quando ela surgiu vestindo uma calça jeans, uma blusa verde que combinava com o tom dos olhos, um conjunto de bolsa, sapato e cinto marrom todos os olhos de dentro do carro voltaram-se para ela e a observaram desfilar pela pequena calçada interna de acesso a garagem, então começou a descida na pequena rampa, que se assemelhava a um escorregador estampado, largo, permeado por dois caminhos anti-derrapantes e de repente:
- Pai, cadê a mamãe? - pergunta a filha dentro do carro.
- Ué, estava aí na frente agora mesmo. - responde ele.
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Horas depois quando chegam em casa novamente, a filha mais velha que tinha chegado da faculdade, houve a mãe no quarto gemendo e vai verificar o que aconteceu.
- Mãe, está tudo bem? - pergunta. - Não. - responde a mãe. Eu caí e acho que estou com a perna roxa aqui na lateral e nádegas. Pode dar uma olhada.
Então a filha mais velha, olha a perna, olha o rosto da mãe, olha a perna novamente e diz:
- Nossa mãe, que tatuagem maneira, do mapa do Brasil. - gargalhando.
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